terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Furacão Catarina – Quando o inesperado aconteceu...

 
Essa é a Praia Grande, em Torres-RS, um dia após a passagem do "Catarina". Imagem retirada do DVD "Mudanças do Clima, Mudanças de Vidas  Como o aquecimento global já afeta o Brasil", produzido, em 2006, pela equipe do Greenpeace do Brasil. A seguir, algumas informações sobre o furacão, copiados do DVD: 

Nos últimos dez anos, mais de 40 tornados foram registrados somente no estado de Santa Catarina. Várias cidades do Brasil foram atingidas por tempestades violentas nos últimos anos, mas um evento em particular chamou a atenção do mundo inteiro, em março de 2004, o sul do Brasil foi atingido pela tempestade mais violenta de sua história. Ao se aproximar da costa, essa tempestade se transformou no primeiro furacão registrado no Atlântico Sul, que foi batizado como Catarina. (...) 


"Isso realmente foi um impacto muito grande na comunidade científica internacional, porque a gente tinha a costa sul brasileira ou Atlântico Sul como um paraíso tranquilo em relação a fenômenos de intensidade como o Catarina ou eventos típicos de um furacão." (Francisco Aquino, geógrafo da UFRGS)


O rastro que o Catarina deixou, segundo o Greenpeace, foi de 32.000 casas danificadas, 1.000.000.000 de reais em prejuízos, 13.000 desabrigados, 150 feridos e 11 mortes.

"Começam a surgir evidências agora de que nós já estaríamos realmente entrando numa era em que os extremos climáticos ou se tornariam mais intensos ou poderiam acontecer com mais frequência." (Carlos Nobre, pesquisador do INPE)

Como esperar algo que nunca havia acontecido antes? Com o aquecimento global podemos esperar mais... 

"Será que no futuro o Atlântico Sul vai conviver com furacões? Algumas projeções de modelos climáticos para o futuro indicam que sim." (Carlos Nobre, pesquisador do INPE)

O furacão Catarina foi só o primeiro...